AMIL será vendida, como ficarão os clientes, inclusive a LIMAS que é parceira dessa operadora?
10 de Fevereiro de 2021.
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Nas últimas semanas, surgiram com mais força notícias de que a companhia norte americana UnitedHealth pretende vender sua operação no Brasil, dez anos depois de ter comprado a empresa.
Quem é a UnitedHealth e o que ela tem a ver com os cliente AMIL?
Antes de falar a respeito da venda vamos voltar um pouco no tempo e conhecer a trajetória da Amil.
Fundada pelo empresário Edson Bueno no final dos anos 1970, a Amil foi comprada em 2012 pela UnitedHealth por 10 bilhões de Reais.
A distância entre a matriz UnitedHealth e o mercado brasileiro é uma direção que aponta a dificuldade na gestão da Amil, assim como uma gestão interna complexa, o que leva a tomada de decisões tardias em um mercado que muda constantemente.
Controlada pela empresa americana, a Amil é uma das maiores operadoras do país, com cerca de 3 milhões de beneficiários.
Mas agora, a operadora de planos de saúde Amil deve mudar de mãos e venda deve impactar esses 3 milhões de clientes da Amil.
Como ficará os Planos individuais
Os planos para pessoa física têm seus reajustes definidos pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e por isso têm sido deixados de lado pelas grandes operadoras.
As notícias sobre a venda da Amil ganharam força depois que ela se vendeu a sua carteira de clientes pessoa física os contratos individuais.
Com mais de 300 mil pessoas, em grande parte idosos, a carteira era considerada um problema para a rentabilidade da companhia.
Em dezembro, a Amil transferiu esses clientes para a empresa APS (Assistência Personalizada à Saúde), também controlada pela UnitedHealth, em uma movimentação que envolveu um acordo com a gestora de investimentos Fiorde Capital.
Mas essa transferência da carteira tem sido alvo de reclamações dos beneficiários.
Alguns escritórios de advocacia especializados em saúde, tem recebido queixas de clientes de planos individuais da Amil, agora transferidos, muito em relação a descredenciamento de laboratórios e médicos.
O mercado de planos de saúde
Além das questões envolvendo a venda dos planos individuais, a venda da própria Amil vai mexer com a indústria de planos de saúde.
A principal preocupação é se ela vai levar a uma maior concentração de mercado, pois a AMIL tem um grande número de beneficiários, então o CADE (O Conselho Administrativo de Defesa Econômica é uma autarquia federal brasileira, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública) deve ficar atento, pois é possível que haja uma concentração grande no mercado.
O número de operadoras de saúde tem se reduzido nos últimos anos. Por um lado, isso pode aumentar a qualidade das operadoras menores, que passam a ter acesso a investimento financeiro e maior qualificação. Por outro, se o movimento for exagerado, pode estrangular o consumidor. Pois quanto menos empresas de planos de saúde, mais caro fica o plano.
O setor de saúde vem passando por um processo de consolidação há anos. A estimativa é que as fusões e aquisições do setor movimentaram 15 bilhões de reais só em 2021.
O maior movimento envolveu duas gigantes do setor, Hapvida e Notredame Intermédica, que anunciaram fusão no ano passado.
Outras grandes companhias, como Dasa e Rede D’Or, também fizeram aquisições importantes nos últimos anos.
Mesmo com a possível venda da Amil, a tendência de estabilização do mercado está bem longe de concluir, pois durante o ano temos aquisições e isso ainda deve durar alguns anos e o mercado ainda não esgotou todas as possibilidades.
As empresas mais cotadas para levar a operação da Amil são Dasa e Rede D’Or. No entanto, por ser uma operação enorme, a Amil pode acabar sendo fatiada.
Uma possibilidade é que a carteira de beneficiários sejam vendidos para uma empresa e os hospitais para outra.
De acordo com análise do Bank of America, a Amil deve valer entre 15 e 20 bilhões de reais, considerando 2.500 leitos hospitalares e 3 milhões de beneficiários.
A Amil nesse momento
Com uma estrutura mais lenta, a companhia teve dificuldade para acompanhar as mudanças do setor. Desde que a Amil foi comprada pela UnitedHealth! E concorrentes como Hapvida e Notredame Intermédica ganharam força no mercado. Em comum elas têm a oferta de planos a preços acessíveis e um modelo de negócios verticalizado, ou seja, a operadora é ao mesmo tempo dona da carteira e de boa parte da rede de atendimento.
Na Amil, o modelo é baseado na rede credenciada de médicos, consultórios, hospitais e laboratórios. Porém, a Amil também é proprietária de uma grande rede de hospitais. A escolha de gerir e atuar no mercado de planos de saúde de forma híbrida aumenta a complexidade da Amil, que tem tido dificuldades em aproveitar o melhor de cada modelo.
Em 2020, a receita da Amil foi de 20,4 bilhões de reais, uma redução em relação a 2019, quando a receita foi de 22,2 bilhões de reais.
“A Limas Corretora ficará atenta e observado cada movimento de mercado para sempre oferecer o que há de melhor e mínimo de riscos para nossos clientes. Se você possui plano de saúde para você, sua família ou para sua empresa conte conosco para realizarmos um estudo sem compromisso com o objetivo de melhorar sua rede e reduzir custos com seu plano de saúde atual”
Comenta Rodrigo Lima Diretor comercial da Limas Corretora de Seguros
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